Nada mais brochante que política em forma de romance Sabrina
com ideia de Victor Negreiro
Ele tirou a blusa dela. Sob o sutiã, já podia ver os mamilos rijos. Deixou as mãos abocanharem os seios, deslizou-as para o fecho do sutiã. Mais uma peça de roupa no chão. Tinha vontade de dizer coisas sujas, muito sujas. Entre sugadas e lambidas, saiu de repente:
— Começou a mamata.
A moça arquejou. Já tinha sido xingada na cama, incitada a roçar isto naquilo e aquilo nisto, já tinha sido açulada como uma égua de corrida e ouvido bobagens queridas ao pé do ouvido, enquanto um membro intumescido ia e vinha. Mas isso nunca. Isso era novo. Deslizou a mão pelo abdômen dele até encontrar o pau em riste, quase furando a cueca. Tirou a calcinha e decidiu entrar na brincadeira.
— Nossa, subiu mais que o dólar.
O pau era grosso e enrugado como o presidente, mas provavelmente governaria melhor. Ele penetrou-a com um grunhido.
— Vai, me fode. Me fode muito. Acaba com a minha previdência.
Ele lambia o pescoço dela e tentava não explodir. Política, melhor pensar em política. Murmurou no ouvidinho:
— Você é uma obra superfaturada? porque eu vou injetar milhões em você.
Gozou antes de terminar a frase. O pau murchou como o PIB brasileiro. Essa coisa de pensar em política já não funcionava tão bem quanto deveria. Se jogou no colchão para recuperar o fôlego, fechou os olhos. Quando abriu, a buceta molhada pairava acima da sua cabeça.
— Deixa eu ser seu Queiroz. Me chama de laranja e me chupa.
O suco escorria abundante como o dinheiro caindo nas contas de filhas solteiras de militares. Ele voltou a se animar e posicionou a moça de quatro na cama.
— Conhece a posição povo brasileiro?
— Quê? Ah, já sei. Vou levar no cu.